“Diocese de Sobral convida coletiva de imprensa

Coletiva tratará dos principais obejtivos da 16ª Romaria da Terra

Diocese de Sobral sediará 16ª Romaria da Terra do Ceará

Terra, água, comunhão: Bem viver em nosso chão

Diocese de Sobral organiza últimos preparativos da Romaria.

Diocese se organiza para acolher os romeiros

Diocese de Sobral se prepara para a 16ª Romaria da Terra

Diocese de Sobral realiza primeira reunião em preparação para a romaria

CPT CEARÁ REALIZA 23ª ASSEMBLÉIA REGIONAL


Foto: Thiago Valentim/CPT

Nos dias 05 e 06 de dezembro de 2012, na Casa de Encontros Cristo Rei, em Fortaleza, 36 agentes da CPT Ceará reuniram em Assembléia Regional, vindos das dioceses de Crato, Iguatu, Quixadá, Fortaleza, Itapipoca, Sobral e Crateús. A Assembléia é um momento muito importante na caminhada da CPT, pois seus agentes se reúnem para analisar a conjuntura política, social, cultural e eclesial, avaliar a caminhada, tomar decisões importantes para a instituição e se planejar para o futuro.

Com a colaboração de Pe. Maurizio Cresmachi, os participantes debateram sobre a seca deste ano e de como as alternativas de convivência com o semiárido estão contribuindo para melhorar a vida dos camponeses e camponesas. Através das "palavras de dizer a seca", perceberam o que mudou nesta seca em relação às anteriores e que elementos ainda permanecem os mesmos. Discutiram sobre as políticas governamentais para o período de seca e constataram que não mudaram, permanecendo a mesma perpsectiva de combate à seca, com medidas apenas emergenciais, fortalecendo a indústria da seca e os interesses eleitoreiros. Refletiram sobre a importância do resgate das sementes crioulas para o fortalecimento da convivência com o semiárido e as políticas que envolvem as sementes no Brasil e no mundo. 

Outro momento importante foi o da construção do Planejamento Estratégico da CPT Ceará. O ano de 2012 foi dedicado, de maneira especial, a um processo de fortalecimento institucional, que deve culminar também na contrução de um Planejamento Estratégico. Com base nos que já foi elaborado durante este ano, os agentes discutiram que CPT querem para os próximos cinco anos, quais os objetivos, iniciativas e beneficiários da ação para este período.

No dia 18 de agosto de 2013, em Sobral, acontecerá a 16ª Romaria da Terra do Ceará. Portanto, os agentes participantes da Assembléia fizeram alguns encaminhamentos relativos à Romaria. Entre eles, escolheram o tema da Romaria, a partir de propostas trazidas das equipes diocesanas. Depois de um momento de discussão, escolheu-se o seguinte tema: TERRA, ÁGUA, COMUNHÃO: BEM VIVER EM NOSSO CHÃO!".

A partir das mudanças feitas no Estatuto da CPT, a Assembléia também se deteve na análise das mudanças necessárias a serem feitas no Regimento Interno e, em seguida, aprovaram o Regimento com as devidas modificações.

A Assembléia Regional tem também a competência de escolher a nova coordenação da CPT CE. A partir no Regimento aprovado, o Conselho Regional apresentou aos presentes os nomes indicados por este Conselho para compor a Coordenação Executiva Regional, colegiada, para o próximo triênio (2013-2015), sendo eles: Cícero Claudiano Sobral do Nascimento (reconduzido), Thiago Valentim Pinto Andrade (reconduzido) e Lucimar Dios de Oliveira. A Assembléia referendou os nomes indicados pelo Conselho.

A Assembléia foi marcada por momentos celebrativos fortes e clamores que vinham do povo, principalmente das Comunidades Quilombolas. Ana Eugênio, da Comunidade Quilombola do Veiga, em Quixadá, esteve presente e partilhou as lutas das comunidades quilombolas do Ceará e convocou a CPT a assumir estas lutas.

Por fim, foram agendadas as principais datas para o ano de 2013.

Os agentes avaliaram a Assembléia positiva no geral, bem participava, madura nas discussões e decisões e afirmaram ter sido um momento de fortalecimento da caminhada e de reafirmar o caráter pastoral e a missão da CPT no serviço aos camponeses e camponesas do Ceará.
Fotos: Thiago Valentim/CPT







Fonte:Blog CPT Ceará

“Não aceitaremos mais promessas vazias”, declara assembleia Guarani e Kaiowá


Mais de 300 Guarani e Kaiowá, reunidos no Aty Guasu - grande assembleia dos povos Guarani do Mato Grosso do Sul - concluíram o encontro declarando às autoridades brasileiras: "não aceitaremos mais promessas vazias". Os indígenas estiveram reunidos no município de Douradina, entre os dias 28 de novembro e 2 de dezembro na aldeia Panambi.

Do Cimi
Com representação de todos os tekoha - "o lugar onde se é" Guarani, seja aldeia, retomada ou acampamento -, os indígenas fizeram duras críticas aos poderes executivo, legislativo e judiciário brasileiros, sintetizados no documento final do encontro. Para eles, os Guarani e Kaiowá vivem um contexto de massacre silencioso que "banha nossas terras apenas com o nosso sangue", acusando que "este estado de genocídio é reforçado pelo governo brasileiro".
Leia o documento final da Aty Guasu na íntegra
A assembleia Guarani culminou com a visita de uma delegação do poder público composta pela presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), representantes do Ministério da Justiça, da Cultura e da Agricultura, Polícia Federal e Força Nacional, além da Polícia Civil de Dourados e de parlamentares do Mato Grosso do Sul e da Câmara dos Deputados.
"Queria deixar a minha palavra aos três poderes: que ouçam o nosso grito. Nesta terra está um pedaço da nossa carne. Nessa terra aqui está o sangue dos nossos antepassados, os ossos das lideranças interrompidas. Essa é a terra que nós queremos", falou Oriel Benites, de Limão Verde.
Dezenas de relatos das comunidades sobre as violências e ameaças sofridas pelos Guarani e Kaiowá foram minuciosamente repetidos pelos indígenas aos membros do governo. Quando falavam das retomadas e dos territórios de seus ancestrais, os Guarani jogavam terra nos pés dos representantes do governo. Quando falavam dos mortos, abriam banners enormes com fotografias de lideranças assassinadas e cujos processos judiciais estão todos parados ou já prescreveram.
"A gente tá ameaçado. A gente sofre violência; as mulheres, estupro", disse Otoniel Guarani, liderança do Conselho Continental da Nação Guarani à delegação governalemental. Naquele instante, os indígenas ameaçados e todas as mulheres presentes no encontro se levantaram e encararam o governo. Otoniel continuou: "nós estamos falando isso cara a cara pra vocês verem. Nós não podemos mais esconder nossa cara".
Governo na corda bamba

A vinda da gigantesca comitiva do governo federal não foi suficiente para convencer os Guarani e Kaiowá de que o poder público está interessado em resolver o seu problema. "Nós achávamos que vocês iam nos trazer aqui propostas concretas", disse Oriel à delegação que visitou o Aty Guasu.
"Nós votamos em vocês, nós elegemos vocês. E agora parece que vocês querem acabar com a soberania Guarani", disse a liderança Ládio Veron à delegação.
"Já tá passando já. A gente não confia muito. Um dia, nossos antepassados confiaram. A gente não confia mais", disse Elpídio, liderança Guarani de Potrero Guasu, à presidenta da Funai. "Eu já avisei o governo que eu ia retomar a minha terra. Eu vou voltar lá pra Potrero onde está os meus avós. Nós vamos fazer a retomada. Vocês tem que fazer a lei pra resolver isso. Porque a gente vai retomar a terra". Em seu depoimento, Elpídio também expôs relatos dos mais antigos sobre parentes Guarani Nhandeva mortos pela ditadura militar.
Os indígenas cobraram do governo o cumprimento das obrigações constitucionais. "O governo brasileiro somente faz algo concreto para nos proteger quando há grande repercussão na imprensa e pressão da sociedade - e não por obrigação constitucional, como deveria ser", declararam os Guarani e Kaiowá no documento final do Aty Guasu, entregue aos representantes do poder público junto das cartas das comunidades.
Indenização para fazendeiros

Como solução aos problemas fundiários no Mato Grosso do Sul , o governo levantou o debate sobre a indenização integral aos fazendeiros.
"Minha preocupação é quando falam em dinheiro. Dinheiro é bom pro não-índio, é o que resolve o problema dele. O nosso não", questionou o professor Kaiowá Anastácio Peralta.
"Vocês vieram falar da solução do problema do fazendeiro, não do nosso", continuou. "O nosso problema é que a gente não tem terra, e quando a gente retoma, a terra está degradada. A gente tem que encontrar uma solução pra esse problema. Esse é o problema do índio", apontou.
"Se existe dinheiro, ele tem que ser usado para a Nação Guarani! Querem dar dinheiro pra quem nos roubou?", disse Ládio. "Os indígenas é que têm que receber o dinheiro. Pelos aviões que passam jogando veneno. Pelos mortos todos", concluiu.
"O capim é do fazendeiro. Se quiser levar o capim, pode levar. Mas a terra é nossa", ironizou Elpídio.
"Essa discussão é feita de um jeito muito estranho. Estamos mostrando as irregularidades dos fazendeiros na nossa terra. Mas o poder executivo simplesmente não se questiona se essas terras eram dos indígenas!", disse a liderança Kaiowá Eliseu Lopes, representando a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) no encontro.
PEC 215 e Portaria 303

"Pro governo e o Congresso mostrarem que quer nos ajudar, eles tem que acabar com a PEC 215, a Portaria 303. Isso precisa ser parado", afirmou a liderança Lindomar Terena, da retomada Mãe Terra, em Miranda (MS), que também participou do encontro.
Quanto a isso, os Guarani e Kaiowá são igualmente taxativos. No documento final do encontro, reafirmam: "não aceitaremos mudança constitucional", referindo-se à Portaria 303, proposta da Advocacia Geral da União (AGU).
A Proposta de Emenda Constitucional 215 (PEC 215) intenta transferir para o Congresso Nacional a competência de aprovar a demarcação das terras indígenas, criação de unidades de conservação e titulação de terras quilombolas. Já a Portaria 303 pretende permitir que terras indígenas possam ser ocupadas por empreendimentos hidrelétricos e minerais de cunho estratégico, sem consulta aos povos indígenas.
"Não adianta a gente retomar e nem o governo demarcar, se o governo vem com PEC e Portaria. Isso precisa acabar", disse Anastácio.
Direitos e representatividade

"Não estamos pedimos para ser amados, e sim para sermos respeitados e ouvidos", escreveram os jovens Guarani e Kaiowá às autoridades.
Foi nesta tônica que os indígenas apresentaram ao governo suas reivindicações. Eles exigem que o governo reconheça suas formas de organização como representações legítimas dos povos Guarani do Mato Grosso do Sul, que devem ser ouvidas pelo poder público. "O Estado tem que consultar o Aty Guasu e a Comissão de Professores. Não adianta só dizer que vai demarcar, mandar a Força Nacional... Nós queremos discutir política, segurança, educação", disse Otoniel. "Nós queremos pautar muitas coisas. Temos que ter garantida a nossa autonomia, sustentabilidade. Saúde de qualidade com política diferenciada. Primeiro, tem que ter atedimento também pras famílias das retomadas [e não só para as aldeias]. E tem que ter educação diferenciada, tem que ter concurso público diferenciado".
Laranjeira Nhanderu
"A Polícia Federal tem que ir agora lá em Laranjeira Nhanderu abrir a estrada. Isso é a coisa mais urgente, vocês vieram aqui e tem fazer isso. Eu tô cansado de ouvir vocês falarem, falarem, prometerem, prometerem. Eu estou sem palavra pra ouvir vocês", exigiu Eliseu.
Antes do término da reunião com o governo, a Polícia Federal se comprometeu a imediatamente ir até a retomada Laranjeira Nhanderu e desfazer o cerco dos fazendeiros à retomada.
No dia seguinte, contudo, lideranças indígenas foram ao local, e a cerca permanece onde está, intocada. Os indígenas continuam em situação de cativeiro.

Fonte: CPT Nacional

CPT CEARÁ REALIZA XXIII ASSEMBLEIA REGIONAL


Teve início na manhã desta quarta (05/12), no Centro de Formação do Cristo Rei, em Fortaleza, a XXIII Assembleia Regional da Comissão Pastoral da Terra do Ceará. Estão participando da assembleia representantes da CPT das Dioceses de Sobral, Crato, Crateús, Quixadá, Itapipoca, Iguatu e Arquidiocese de Fortaleza. A Equipe Diocesana da CPT de Sobral está representada na Assembleia por Pe. Mesquita, Ir. Fátima, Ir. Francisca Mendonça e Reinaldo.

A assembleia contará com socialização das tecnologias sociais de convivência com o semiárido e a seca, sendo assessorado por Pe. Maurízio da Diocese de Crateús; avaliação das equipes diocesanas relativa ao exercício do ano de 2012; apreciação do planejamento das equipes para o exercício do ano de 2013; análise de conjuntura atual do campo e da CPT em vista da construção  do planejamento estratégico da Comissão Pastoral da Terra; análise do Regimento Interno da CPT e aprovação das modificações; homologação de nomes para compor a coordenação executiva da CPT Ceará e homologação dos representantes das Equipes Diocesanas  que comporão o conselho regional; escolha do tema e encaminhamentos da 16ª Romaria da Terra que será sediada em Sobral; e planejamento e agendamento.

Missão da CPT

Convocada pela memória subversiva do evangelho, da vida e da esperança, fiel ao Deus dos pobres e aos pobres da terra e da água. A Comissão Pastoral da Terra quer ser uma presença ecumênica, solidária, afetiva, fraterna, profética e de esperança, prestar um serviço educativo e transformador junto aos povos da terra e das águas, para estimular e reforçar o seu protagonismo.

A CPT reafirma seu caráter pastoral e retoma, com novo ardor, o trabalho de base junto aos povos da terra e das águas como: convivência, promoção, apoio, acompanhamento e assessoria.
1. Nos seus processos coletivos: de conquista dos direitos e da terra, de resistência na terra e de produção sustentável.
2. Nos seus processos de formação integral e permanente: a partir das experiências e no esforço de sistematiza-las; com forte acento nas motivações e valores, na mística e espiritualidade.
3. Na divulgação de suas vitórias e no combate das injustiças: sempre contribuindo para articular as iniciativas dos povos da terra e das águas; e buscando envolvimento de toda a comunidade cristã e da sociedade, na luta pela terra e na terra, no rumo da "terra sem males".

EQUIPE DIOCESANA DA CPT SE REUNI NA DIOCESE DE SOBBRAL



A Equipe Diocesana da CPT da Diocese de Sobral se reuniu na sala de reuniões da Cáritas Dicesana na manhã desta terça (04/12) tendo como objetivo socializar o planejamento para os anos de 2013 a 2014. A reuniu teve início com um momento de mística que foi conduzido por Ir. Fátima. Durante a mística os agentes da CPT fizeram memória dos fatos marcantes que forem vivenciados em suas comunidades. 

Após o momento de mística Reinaldo fez a socialização da Planejamento da CPT. As metas definidas para a CPT na Diocese de Sobral para os anos de 2013 a 2014 foram as seguintes:

1. CPT Diocesana fortalecida institucionalmente, com comunidades mapeadas e agentes capacitados;
2. Famílias impactadas pelos grandes projetos sendo acompanhadas e subsidiados na garantia de deus direitos;
3. Jovens tendo fortalecido sua identidade camponesa fazendo uso de alternativas de convivência com o semi-árido;
4. Famílias sendo acompanhadas e subsidiadas na garantia do acesso a terra;
5. Comunidades tendo resgatado sua identidade camponesa e fortalecido suas lutas através da Romaria da Terra.

Foi encaminhado que os 2 conselheiros que representarão a CPT da Diocese de Sobral na CPT Regional nos próximos dois anos serão Ir. Fátima e Reinaldo.

A equipe se reunirá novamente após a reunião da Coordenação Geral da Romaria da Terra que será realizada na Cúria Diocesana no dia 19 de dezembro a partir das 8h.

Nos dias 20 e 21 de dezembro será realizado Encontro de Formação e Preparação para a Romaria da Terra. Local: CENTRESUM


CPT realiza Encontro Nacional de Formação


Teve início ontem, 17 de outubro, e segue até o dia 20, o Encontro Nacional de Formação da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Com o tema “De onde vem e para onde vai o campesinato”, o Encontro reúne 70 agentes da CPT de todos os estados do Brasil, no Centro de Formação Vicente Cañas, em Luziânia (GO).
No primeiro momento do Encontro, os representantes dos regionais da CPT apresentaram um pouco da realidade das categorias sociais com as quais eles trabalham e acompanham na base, suas dificuldades, suas principais lutas e, também, suas conquistas e boas experiências comunitárias.
Com ajuda dos professores Jadir Pessoa, da Universidade Federal de Goiás (UFG), e Leonilde de Medeiros, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), os agentes da CPT estão refletindo sobre o processo de formação do campesinato no Brasil, suas particularidades e como esse processo se expandiu por todo o país. Amanhã, dia 19, o encontro terá a assessoria do engenheiro agrônomo e assessor da Via Campesina, Horácio Martins, para refletir o futuro do campesinato e a atuação da CPT nesse caminho.
Maiores Informações:
Cristiane Passos (Assessoria de Comunicação da CPT Nacional) – (62) 8111-2890 / 9268-6837

24ª Romaria da Terra e das Águas da Paraíba


Nos dias 20 e 21 de outubro, a CPT realiza na Paraíba a 24ª Romaria da Terra e das Águas. Os participantes percorrerão 12 km, desde o município de Salgado de São Félix até Itabaiana, denunciando a situação dos trabalhadores do campo e a urgência de uma Reforma Agrária no país.

24ª ROMARIA DA TERRA E DAS ÁGUAS – ARQUIDIOCESE DA PARAÍBA
Tema: “A Natureza clama por Justiça”
Lema: “Os rios choram suas mortes”
20 e 21 de Outubro de 2012
Salgado de São Felix-PB a Itabaiana-PB (12 km)

CONVOCAÇÃO PARA A ROMARIA
A Comissão Pastoral da Terra tem o dever de manter viva a sua mística a respeito do uso da terra. Terra esta, que recebeu de Deus Criador, a missão de dar condição de vida, cuja culminância se manifesta na pessoa humana, que é chamada a dar a vida na terra e vocação da eternidade na vida futura, junto de Deus.
A CPT realizará mais uma Romaria da Terra, a 24ª. Venha participar! Venha renovar o sonho da Romaria da Terra. Venha louvar ao Senhor da Terra pelos ensaios desta reforma concretizada por aqueles que com grande esforço, enfrentando desafios, com perseverança na luta, conquistaram seu pedaço de chão que foi criado para ser a serviço da vida, trabalho e alimento e assim ao invés de ser a serviço do boi e do lucro, volta a ser a serviço da vida, trabalho e comida. Venha participar da Romaria da Terra nesta Arquidiocese. Este ano sairá da Paróquia São Félix para Itabaiana.
Chame seus amigos. Conheça a verdade sobre a Reforma Agrária e sobre a situação do campo, depois que a terra é desapropriada a serviço do homem do campo, que tem vocação para a agricultura familiar.
Venha louvar ao Senhor pela produção e vida nova experimentada pelos agricultores organizados. Venha participar do grupos daqueles inspirados na Palavra de Deus e que continuam cobrando das autoridades, direitos e respeito a Reforma Agrária, o uso da terra pelos que dela precisam. Venha conhecer a prática dos assentados, sua vocação de trabalhadores a serviço da agricultura familiar.
A natureza clama por justiça, os rios choram suas mortes. Os entendidos no assunto quanto ao tratamento ecológico, reconhecem que o planeta está sendo agredido. O direito do rio está sendo desrespeitado. Um triste exemplo disto é a afronta fatal ao Rio Paraíba, cada vez mais largo e fundo.
Os agricultores, que habitam próximo ao rio, lamentam e se sentem prejudicados na diminuição de suas terras vendo suas ribanceiras cada vez mais engolidas pelo rio, este explorado pela tiragem em grande escala de sua areia. Sentem falta de pastagem para seus animais especialmente no tempo de verão.
O ser humano é a única criatura no mundo com dom do juízo para conservar a vida no planeta, através da ciência que cada vez mais aumenta seus conhecimentos. Muitos perguntam, até quando os entendidos no assunto vão se deixarem levar pelo lucro de alguns e liberam autorizações em prejuízo de tantos outros?
Por tudo isto, esta Romaria quer ser meio de denúncia. Venha e traga outras pessoas, vamos denunciar esta irregularidade que prejudica tantos. Venha mostrar sua consciência ecológica e gritar juntos por um planeta a serviço da vida. 
Pe. João Mary Cauchi

RIO PARAÍBA
O Rio Paraíba nasce a mais de mil metros de altitude na Serra da Jabitacá, município de Monteiro, na Paraíba, divisa com o Estado de Pernambuco. Seu curso total é de 380 quilômetros e segue o sentido sudoeste-leste, quando então deságua no oceano Atlântico. Percorre toda a região centro-sul da Paraíba. Essa deságua acontece entre os municípios de Cabedelo, Lucena, Santa Rita, Bayeux e João Pessoa, formando uma foz do tipo mista.
Embora seu nome signifique rio ruim, impraticável, na linguagem indígena, o rio Paraíba é um dos mais importantes do Estado, devido à sua extensão e relevância econômica. No entanto, apesar de congregar afluentes, manguezais, açudes e represas, o rio Paraíba vem sofrendo progressiva degradação, com a extração, desordenada, de retirada mecanizada de areia do seu leito.
Desde os anos de 1990, vem sendo realizado a extração mecanizada de areia no leito do rio Paraíba. No entrando, na última década, o processo tem se intensificado, trazendo preocupação para as populações ribeirinhas e ambientalistas, principalmente, nos municípios de Salgado de São Félix, Mogeiro, Itabaiana, São José dos Ramos, Pilar, São Miguel de Taipú, Cruz do Espírito Santo e Santa Rita.
Em vários trechos do rio o cenário é de destruição. São mais de 300 km explorados por cerca de 30 empresas, essa exploração acontece com várias dragas que são colocadas dentro do rio para retirar areia. Há denúncias de que a areia esteja sendo vendida para outros países. As dragas são cenas diárias, que impõem ritmo diferente ao da recuperação natural – já que não existe ação governamental para impedir os danos.
Impulsionados por dragas de sucção, dunas de areia se formam ao longo da margem do rio Paraíba. De acordo com moradores ribeirinhos e ambientalistas, diuturnamente, são retirados em torno de 60 caminhos de areia, em cada local onde estão instaladas as dragas. A extração, pelo processo de mecanização, desestrutura e desequilibra o meio ambiente, uma vez que contribui para a derrubada de barreiras do rio, esvaziamento dos poços artesianos usados pelas comunidades rurais e urbanas, bem como a quantidade de peixes que são mortos ou extintos do rio, alargamento e buracos no rio, causando morte de pessoas, destruição da mata ciliar e tem aumentado o processo de desertificação para uma região que já tem cerca de 75% nesta situação. O rio está morrendo, é preciso acordar, denunciar esta situação, são muitas empresas que estão enricando e deixando cada vez mais pobre o rio, estão matando o rio, por isso precisamos acordar!!!
Com o objetivo de denunciar essa prática de retirada mecanizada de areia, recentemente, foi criado o Fórum de Preservação e de Defesa do Rio Paraíba, constituído por várias representações da sociedade civil organizada, Igreja, Mandato Popular do Deputado Estadual Frei Anastácio, sindicatos e associações de trabalhadores rurais das áreas envolvidas pela extração, objetivando construir ações que chamem a atenção do problema, com a busca de saídas para conter a devastação do rio Paraíba. Essa luta precisa ser de todos, vamos acordar, vamos denunciar!!!

PERCURSO
Início da Romaria: Salgado de São Félix;
Caminhada de 7 km;
1ª parada – Guarita;
Caminhada de 3 km;
2ª parada – Campo Grande;
Caminhada de 2 km;
Encerramento da Romaria: Itabaiana;

O QUE É A ROMARIA DA TERRA?
Mais uma vez a palavra de ordem está sendo proclamada: PARTIR É PRECISO! Enquanto não chegamos à terra por Deus prometida, é necessário retomar a caminhada. A Romaria da Terra é sinal de que ainda não chegamos ao termo da viagem. E é sinal também de que não perdemos a esperança: a hora da libertação vai vir! Mas é, sobretudo, sinal de nossa fé no Deus que salva e liberta, no Deus que marcha à frente do seu povo. Nossa romaria é uma celebração feita com piedade e devoção. Não é um ato político, não é um passeio: é reza dos filhos de Deus desejosos de conhecer melhor a vontade do Pai.
Nossa Romaria é também uma parada. Quem viaja faz paradas para abastecer o carro, para comer alguma coisa ou repousar. Nossa parada é principalmente para contemplar e recordar as maravilhas de Deus. Contemplar o Reino que vai sendo construído, contemplar a organização do povo e sua capacidade de resistência, recordar as lutas do Povo de Deus da Bíblia e a Conquista da Terra Prometida. A Romaria é parada para suplicar também. Vamos pedir a graça de não desanimar diante das dificuldades, a luz para enxergar bem o caminho e os passos a serem dados, a coragem de ir em frente com os irmãos e nunca sozinho.
Romeiros da Terra! Nossa Romaria começa aqui, mas só vai terminar no Céu! Vamos com Deus, nosso Pai, com Jesus, nosso Irmão, com o Divino Espírito Santo, nosso Consolador e com a Virgem Maria, nossa Mãe e companheira.

Dom José Maria Pires
Fonte: CPT Nacional

ROMARIAS DA TERRA E DA ÁGUA


As romarias da terra e das águas, mais de 20, que acontecem Brasil afora, são manifestações religiosas que contagiam milhares de pessoas. A maioria delas é promovida pela Comissão Pastoral da Terra. Elas se caracterizam por ser um espaço privilegiado em que fé e vida se mesclam profundamente e onde o clamor do povo do campo se faz ouvir. Com as romarias, a CPT entrou no universo do povo.
Elas são realizadas de diversas formas e em espaços diferentes. Algumas em locais de romarias populares tradicionais, outras em lugares que a luta e a conquista do povo tornaram sagrados. As romarias da terra e das águas são o templo do encontro do divino com o humano, são grandes celebrações que manifestam e constroem a unidade da igreja.
As caminhadas da terra romperam o ciclo vicioso das romarias tradicionais, centradas no individualismo, na busca do conforto ao coração, do transcendente e, que, por isso, aconteciam ao redor do santo e do altar. As romarias da terra introduziram ainda como elementos centrais a Palavra e a vida do povo, e, por isso elas sempre tiveram um cunho profético de denúncia da realidade de opressão vivida pelos trabalhadores e trabalhadoras do campo e das injustiças que contra eles se cometem. Elas buscam através da fé e do elemento religioso a transformação da sociedade, a construção do Reino de Deus.
Elas também romperam as barreiras do espaço estritamente católico e adquiriram - em alguns lugares com mais expressão e, em outros, com menor - um caráter ecumênico envolvendo pessoas de outras denominações cristãs e de outras crenças. As romarias da terra se tornaram, ainda, nos últimos anos, das águas. Elas incorporaram mais este elemento fundamental na vida da pessoa, tentando conscientizar a todos sobre o valor da água - essencial para a sobrevivência da espécie humana e da natureza, e alertar para a sanha capitalista que quer torná-la mais uma mercadoria.
As romarias da terra e das águas não se resumem à celebração em si, normalmente elas são precedidas de um processo de preparação das comunidades camponesas que participam. Para isso, sempre é elaborado material que inclui a história do lugar onde vai ocorrer a Romaria, e celebrações são realizadas para ajudar a preparar o espírito para a melhor participação. Para refletir sobre o significado e o conteúdo das romarias, a CPT já realizou dois seminários. O primeiro em julho de 1986 e, o segundo, em agosto de 2002.
ROMARIAS PELO BRASILAcessos
(SP) 14ª Romaria da Terra e das Águas em Bauru75
(MG) 16ª Romaria das Águas e da Terra na Diocese de Governador Valadares39
(BA) 7ª Romaria da Terra e das Águas sem Males em Itabuna25
(AM) 18ª Romaria da Terra e das Águas em Lábrea44
(MG) 15ª Romaria das Águas e da Terra em Almenara49
(SP) 13ª Romaria da Terra e das Águas em Santo Antônio de Posse57
(PA) 6ª Romaria da Floresta em Anapu45
(RS) 34ª Romaria da Terra em Candiota52
(RS) 35ª Romaria da Terra reúne mais de 15.000 pessoas em Santo Cristo327
(AL) 24ª Romaria da Terra e das Águas em Marechal Deodoro traz como tema o meio ambiente431
(CE) 15ª Romaria da Terra reúne mais de 20 mil pessoas em Itapipoca467
(CE) Artigo de Thiago Valentim, da CPT Ceará, sobre 15ª Romaria da Terra em Itapipoca613
(PI) 12ª Romaria da Terra e da Agua em Campo Maior545
(MT) 5ª Romaria dos Mártires termina com luta contra violações em Ribeirão Cascalheira567
(RO) 9ª Romaria da Terra e das Águas em Guajará-Mirim627
(BA) 34ª Romaria da Terra em Bom Jesus da Lapa discute mudanças climáticas838
(PA) 25ª Romaria da Terra pelos quilombolas do Vale do Ribeira657
(SP) 12ª Romaria da Terra e das Águas em Iaras417
(RJ) 14ª Romaria da Terra e das Águas na Comunidade Paracambi369
(PA) 5ª Romaria da Floresta em Anapu369
(MG) 14° Romaria das Águas e da Terra em Januária454
(BA) 33ª Romaria da Terra e das Águas em Bom Jesus da Lapa352
(GO) 14ª Romaria da Terra e das Águas em Anicuns619
(TO) 12ª Romaria da Terra e das Águas Padre Josimo em Xambioá397
(RS) 33ª Romaria da Terra em Santa Maria566
(SC) 21ª Romaria da Terra e da Água em Ilhota594
(CE) 14ª Romaria da Terra em Iguatu635
(PR) 24ª Romaria da Terra em Marilândia do Sul585
(BA) 6ª Romaria das Águas em Sobradinho451
(SP) 5ª Romaria da Terra e das Águas da Diocese de Presidente Prudente479
(SP) 11ª Romaria da Terra e das Águas do Estado em Itapura407
(MA) 10ª Romaria da Terra e das Águas em Codó634
(MG) 13ª Romaria das Águas e da Terra em Itinga428
(PI) 11ª Romaria da Terra e da Água em Corrente473
(PA) 4ª Romaria da Floresta em Anapu407
(TO) 22ª Romaria do Padre Josimo em Buritis do Tocantins382
(RS) 32ª Romaria da Terra em Sapucaia do Sul589
(BA) 32ª Romaria da Terra e das Águas de Bom Jesus da Lapa520
(AL) 21ª Romaria da Terra e das Águas em Flexeiras376
(BA) 29ª Missão da Terra em Campo Formoso403
(CE) Romaria da Esperança em Juazeiro do Norte350
(PB) 20ª Romaria da Terra de João Pessoa432
(SP) 4ª Romaria da Terra e das Águas do Pontal363
(PR) 23ª Romaria da Terra em Querência do Norte383
(MG) 12ª Romaria das Águas e da Terra em Coronel Fabriciano472
(SP) 10ª Romaria da Terra e da Água em São Paulo415
(MA) Romaria das Comunidades da diocese de Viana521
(GO) 13ª Romaria da Terra e das Águas em Planaltina500
(PA) (PA) 3ª Romaria da Floresta em Anapu450
(BA) 31ª Romaria da Terra e das Águas de Bom Jesus da Lapa422
(TO) 21ª Romaria da Terra Padre Josimo em Buriti do Tocantins394
(RS) 31ª Romaria da Terra em Três Passos452
(BA) 30ª Romaria da Terra e das Águas em Bom Jesus da Lapa352
(RS) 30ª Romaria da Terra em São Francisco de Assis - Diocese de Uruguaiana374
(PE) Romaria das Comunidades em São José do Egito356
(PR) 22ª Romaria da Terra em Francisco Beltrão398
(SC) 0ª Romaria da Terra e das Águas em Correia Pinto391
(SP) 3ª Romaria da Terra e das Águas da Diocese de Presidente Prudente375
(PR) 21ª Romaria da Terra em Tamarana363
(BA) 29ª Romaria da Terra e das Águas de Bom Jesus da Lapa374
(MA) 9ª Romaria da Terra e da Água em Zé Doca448
(MT) Romaria dos Mártires da Caminhada em Ribeirão Cascalheira471
(SP) 2ª Romaria da Terra e das Águas da diocese de Presidente Prudente425
(PE) Romaria dos Crucificados da Cana em Palmares342
(PA) 1ª Romaria da Floresta em Anapu492
(MG) 10ª Romaria das Águas em Janaúba412
(GO) 12ª Romaria da Terra e das Águas em Ipameri364
(PB) 14ª Romaria da Terra do Brejo paraibano e 18ª Romaria da Terra469
(CE) 7ª Romaria ao Caldeirão do Beato Zé Lourenço382
(RS) 29ª Romaria da Terra em Lagoa Bonita do Sul394
(SP) ª Romaria da Terra e das Águas da Diocese de Presidente Prudente412
(RS) 28ª Romaria da Terra e da Água em Cruzeiro do Sul282
(BA) 28ª Romaria da Terra e das Águas em Bom Jesus da Lapa338
(SC) 19º Romaria da Terra e da Água em Caçador362
(CE) 12ª Romaria da Terra em Quixeramobim409
(PR) 20ª Romaria da Terra em São Pedro do Ivaí409
(SC) 18ª Romaria da Terra e da Água em São Carlos449
(PR) 19ª Romaria da Terra em Cruz Machado487
(MG) 9ª Romaria das Águas e da Terra em Pirapora e Buritizeiro379
(PI) 9ª Romaria da Terra e da Água em São Raimundo Nonato353
(RO) 7ª Romaria da Terra e da Água em Nova Uniã510
(SP) 8ª Romaria da Terra e das Águas no Vale do Ribeira365
(MS) 4ª Romaria da Terra e das Águas em Três Lagoas388
(BA) 27ª Romaria da Terra e das Águas em Bom Jesus da Lapa396
(TO) 9ª Romaria da Terra e da Água Padre Josimo em Axixá do Tocantins585
(RS) 27ª Romaria da Terra em Entre Rios do Sul - Diocese de Erexim404

Sub-categorias

  •    Romarias 2012


    romariaba

    A fé do povo do campo na justiça social não cessa e por isso, em 2012 as Romarias da Terra e das Águas seguiram suas caminhadas de esperança e luta por todo o país. Em marcha, os romeiros alertam para a destruição da natureza, para o futuro do homem na Terra e denunciam a violência e o descaso do Estado com os trabalhadores rurais.
    Total de artigos:
    3
  •     Romarias 2011

    Romaria 2011


    Em 2011, os povos da floresta e do campo se uniram em fé e força e marcharam em Romarias por todo o país. As manifestações denunciaram a devastação ambiental e as injustiças contra o campesinato, levando sempre em memória os mártires da terra que perderam suas vidas nesta luta.
    Total de artigos:
    13
  •    Romarias 2010

    romariamg2010


    Durante o ano de 2010, manifestações de fé se repetiram em todo o Brasil por meio das Romarias da Terra e das Águas. As marchas são um momento de fazer memória aos mártires que tombaram na luta pela terra, aos quilombolas, indígenas e pequenos agricultores que têm seus direitos suprimidos pelos interesses dos grandes proprietários.
    Total de artigos:
    9
  •   Romarias 2009




    Em 2009, as Romarias da Terra e das Águas continuaram sua missão de alertar a sociedade sobre a importância da preservação dos rios e das matas e também sobre a insegurança alimentar que avança sobre o mundo por meio do uso indiscriminado de agrotóxicos. Neste ano, novamente milhares de trabalhadores rurais se reuniram em caminhada por diversas cidades do país, reforçando sua esperança na justiça social.
    Total de artigos:
    13
  •    Romarias 2008




    Milhares de trabalhadores rurais caminharam juntos em 2008 por diversas cidades do país em manifestações de fé e resistência contra a devastação do meio ambiente e a violência no campo. As Romarias também protestaram contra grandes projetos que somente visam o privilégio da economia em detrimento da justiça social.
    Total de artigos:
    14
  •    Romarias 2007



    Em 2007, o povo do campo se uniu em Romarias por todo o país. De norte a sul do país, as caminhadas de fé reuniram milhares de pessoas, denunciando a exploração devastadora dos recursos naturais do planeta e confirmando a resistência dos povos do campo em defesa da terra e da água e contra o latifúndio.
    Total de artigos:
    6
  •    Romarias 2006


      
    Romeiros e romeiras engrossaram as manifestações de fé durante o ano de 2006 nas diversas regiões do país. As Romarias realizadas neste ano chamaram a atenção para os benefícios garantidos pelo Estado ao agronegócio em detrimento da agricutura familiar, para a preservação do Rio São Francisco e do meio ambiente de forma geral e lembraram também os mártires que tombaram durante a luta pela justiça no campo, como a missionária Dorothy Stang.
    Total de artigos:
    12
  •    Romarias 2005



    Em 2005, trabalhadore rurais, quilombolas, indígenas, pescadores, moradores de fundo de pasto, ribeirinhos, assentados, acampados, atingidos por barragens e todos os povos do campo se reuniram mais uma vez em Romarias pela justiça no campo e pelo direito a terra. As manifestações defenderam a agricultura familiar camponesa e denunciaram mais uma vez os atos de violência física e moral contra trabalhadores rurais.
    Total de artigos:
    6
  •    Romarias 2004



    A Comissão Pastoral da Terra, juntamente com dioceses, igrejas e entidades, realizou este ano diversas romarias da terra e da água. Um dos principais objetivos de todas estas caminhadas é chamar a atenção da sociedade para a luta pela Reforma Agrária e pelo acesso à água, sempre sob uma perspectiva bíblica.
    Total de artigos:
    10


    FONTE: http://www.cptnacional.org.br/